FENIX POEMA

     Esta é uma história engraçada que aconteceu com Biloca. Beatriz, a Biloca, tinha esse apelido desde pequena. Mas o que fazia sucesso mesmo não era seu apelido, mas a sua mania de dançar. Ela dançava o tempo todo e mesmo na escola, dava um jeitinho de ficar se remexendo na carteira, como se tivesse formiga a roer o seu bumbum. Sua professora ficava irritadíssima com isso, pois achava que a menina não estava prestando atenção ao que ela dizia. Mas era puro engano da professora. Ela se concentrava melhor quando ficava se remexendo, se ela parasse, seu cérebro também parava de funcionar bem. Era a desculpa que ela dava para a professora não ficar brava. Realmente, ela era uma excelente aluna e só tirava notas boas nas provas.      Seu pai, o senhor Godofredo era muito severo e não gostava do barulho ensurdecedor das músicas de filha. Sua mãe era muito alegre e espalhava sorrisos por onde passava. Às vezes, até dançava um pouquinho com a filha, que “era para desenferrujar”, como ela g

                                                 (29 DE OUTUBRO) O livro é um instrumento Precioso na educação. Mas, também, é objeto De grande satisfação. Tem livros de poemas, De histórias, De ficção. Todos eles são tesouros Que enobrecem nosso ser, Seja na biblioteca ou em casa Tenha sempre um livro com você. Ele é grande companheiro, Conselheiro, divertido,... Alguns são muitos sérios, Outros, até contam piadas!

    Não sei como expressar a frustração de ter que conviver com pessoas que só me jogam pra baixo. Claro que, à vezes, eu permito. Essas energias ruins me enfraquecem; por isso permito. Mas não é uma permissão consciente. Na maioria das vezes, quando tomo atitude de bani-las, já havia permitido. Pessoas recalcadas que não ficam felizes com minha evolução e, ainda por cima, brecam meu sucesso. Vampiram-se sugando toda minha energia. Saco! Não aguento mais! Preciso conviver com gente inteligente, gente que me acrescente aprendizados e felicidade. Gente simples, de coração puro, sorriso sincero e aperto de mão suave e seguro...    

         Chega o fim de semana e a família Busca Pé, (digo Busca Pé por serem muito unidos, do tipo, procure o João onde estiver a Maria), sai para uma pitoresca viagem de fim de semana, resolvem ir ao interior à casa de parentes da mãe, a viagem foi tranqüila, chegaram bem, graças a Deus. Foram recebidos com muita alegria, mataram as saudades, contaram e ouviram as novidades, as crianças aproveitavam o restinho de dia para correrem pelo quintal, em grande alvoroço, enquanto na grande cozinha as mulheres preparavam o jantar, os homens bebericavam umas caipirinhas e jogavam conversa fora.              O jantar foi servido as sete em ponto, geralmente, no interior janta-se mais cedo, mas, como tinha visitas e o jantar foi mais caprichado, demorou mais um pouquinho.      Todos jantaram com grande apetite; como de costume, depois do jantar ficaram jogando conversa fora, depois de algum tempo, cansados, foram dormir, as crianças logo pegaram no sono; em seguida, os pais também adormeceram.

www.vidinhaadolescente.blogspot.com.br

www.vidinhaadolescente.blogspot.com.br

Jesus que ora me ouve de verdade Repousa tuas mãos em meu ser Usa de misericórdia e bondade Acaso Teu afago eu não merecer. Não quero ser melhor que ninguém Apenas estar mais perto de Ti Sei que isso me fará bem Nesse intento, te busco aqui. Dada a clarividência Que meu espírito incendeia Vejo-te ao meu lado como evidência De um archote que clareia. Clareia minha vida Ilumina os dias meus Minh’alma, antes dividida, Descansa agora nos braços Teus. Agradeço, Jesus querido, Tua excelsa bondade Pois, no meu futuro vindo, Repousa a certeza da Tua verdade. Meus erros expiarei Seja nesta ou noutra vida De dor não reclamarei Nem andarei desapercebida. Vigiarei e orarei Até quando findar o labor Se tiver que sofrer, sofrerei Resignada, suportarei a dor. E quando daqui partir Liberto desse envoltório Aprenderei mais de Ti Para novo processo encarnatório. Então, mais evoluído Meu espírito trabalhará Sendo pobre ou rico Mais humano se tornará. E

                                                          (20 de Outubro.) Ser poeta é ter o dom De ver o mundo com outros olhos. É poder transformar a dor, Com uma simples palavra Mudar um sentimento. É ver a beleza no mar, No sol, No vento,... É estar em sintonia Com as palavras E o momento. Poder ouvir o silêncio Em meio a alaridos. É ouvir a voz da alma, E, às vezes, não ser entendido. Mas o poeta não desiste De ser poeta, De ser sonhador... Pois quando escreve exercita O sentimento chamado AMOR

         Para muitos, a vida não passa do significado teórico do dicionário: existência força, vitalidade. O poeta Gonzaguinha cantou a vida de forma singular, dizendo que “a vida, ela é maravilha ou é sofrimento; ela é alegria ou lamento, é o sopro do Criador numa atitude repleta de amor...”.          Mas, a vida não se restringe apenas em SER e VIVER. É algo mais profundo, é uma sinfonia que, embora muitas vezes não seja muito afinada, encanta-nos. A vida é a transcendência de um espermatozóide que, tendo encontrado um óvulo, gera um novo ser.          A vida é a esperança num abrir e fechar de pálpebras de quem está em coma. É o choro de um novo ser chegando ao mundo, celebrando-a.          Há muitas formas de celebrar a vida e, todos os dias, os pássaros a celebram com seu canto. As plantas a celebram com suas flores. E, seus coloridos e perfumes enfeitam nossas vidas, amenizando os dissabores e os sons desafinados de nossas sinfonias. 

 A cada batida de porta, meu coração dispara; Trêmula, engulo a seco. A garganta dói... A cada movimento brusco que se equaliza à minha frente, Um raio de desespero e trovões de angústia Tomam conta do meu ser. O coração, cansado, já não cabe mais no peito; Tento respirar, buscando o máximo de ar puro, Pois o carbônico de ... minh’alma me sufoca. Respiro outra vez. Tão profundo que o diafragma esbarra Não sei onde. Só sei que o ar que vem ainda é pouco. A cada palavra áspera que ouço Sinto o descompasso cardíaco, A falta de ar e confusão mental Deixam-me atordoada. E, lá vai mais um sublingual! Até quando, meu Deus? Sinto saudade de quando tudo era paz, tranqüilidade... E o medo? Era só de Bicho Papão e sapos. Bons e velhos tempos! Olho para trás e, de tão longe, não consigo ver esses dias pueris Onde o abraço da mamãe e o aconchego do papai Faziam desaparecer todo medo. Hoje os papéis se inverteram. O medo tornou-se maior. Como dar conta de tudo isso, se Ning

Pra quem é que nós corremos Quando temos uma dor? A resposta todos sabem: “É aquele tal doutor!” Tem o Pediatra, O Cardiologista, O Clínico Geral, O Ginecologista,... Especialidades e mais especialidades, Não mudam a profissão. Todos eles são médicos E merecem valorização. Cuidam da nossa saúde, Lidam bem com a emoção.

No aniversário da Cenoura Tinha muitos convidados, Dançaram a noite toda, Pois, no outro dia, seria feriado. O Nabo tocava violão Rabanete tocava bumbo, Cebolinha e Salsão, Com pandeiro faziam barulho. Pimentão ficou vermelho Tomando caipirinha, O Repolho tocava guitarra, Tomate tocava flautinha. A Couve dançou com a Alface, Aboborinha não largou o Feijão, Beterraba dançou com o Abacaxi, Berinjela, com o Mamão. Azeitona ficou doidinha Quando se olhou no espelho, Estava tão gordinha! Não dançou com nenhum cavalheiro. O Alho brigou com a Cebola, Dela quis se separar, E de olho em dona Pimenta , Convidou-a para dançar. O Inhame todo peludo Não ficou só a noite inteira, “Ele tinha cara de roqueiro”, Pensava, assim, a Batata faceira. Solitário no seu canto O Quiabo ficou triste. Pois, dançando escorregou E derrubou o Maxixe. O Chuchu foi conquistado Pela Banana magrinha, O Caju namorou a Maçã, A Laranja e a Perinha. O Limão co

Quando o sol brilha de manhã No céu azul, Os pássaros cantam, A cidade acorda, Janelas se abrem, As ruas se enchem de carros E pessoas. Porém, numa casa azul Habita alguém solitário Que precisa ser lembrado E buscado. O portão de madeira Nunca está trancado, Mas ninguém o atravessa. As portas e janelas dessa casa Nunca se fecharam, Mas ninguém entra... Sente-se só esse morador Que muitos procuram, mas não sabem onde encontrá-lo. Seu nome? Amor.

                (Com licença Drummond) Alunos entre carteiras professores entre sujeiras ensinar amor cantar. O aluno vai devagar. O professor vai devagar. O giz vai devagar. Devagar... as tecnologias olham. Eta profissão difícil, meu Deus!

  A você, que todos os dias Deixa seu filho em casa, Muitas das vezes, Com vontade de ficar... E vem para a escola Ao meu filho ensinar. A você que corre, trabalha, Sofre, chora... E sempre tem um sorriso Para seus alunos, Que mesmo travessos Amam você, Que aprenderam a amar-te E admirar-te. A você, símbolo de sabedoria, Que acima de tudo, sabe ser amiga, Exigente e disciplinada Guia seus alunos nesta longa estrada. És estrela maior em sala de aula, És o sol de seu lar, É mãe-professora Ser humano Digno de se amar. A você desejo um Feliz dia do professor!

 “ A erva seca e as flores caem,mas a   palavra do senhor dura   para sempre.” (Isaías 40,8) A palavra do senhor é T ão forte, tão poderosa que jamais será ceifada ou esquecida. Pode, entanto, permanecer adormecida dento de ti. Mas acordará No momento exato em que estiverdes sofrida. Pois, o Pai jamais dorme ou nos esquece. Está sempre a nos cuidar Tal mãe que vela o filho até mesmo em prece. A palavra do Senhor é fonte de alimento espiritual é o que te guarda do mal.                                                                                                     

Era uma vez...     Um cotovelo que morava num dos braços da cozinheira Zazá. Ele adorava sair de casa, gostava de ver a rua, as pessoas, as novidades nas lojas, etc. Sempre que Zazá ia à feira comprar legumes, verduras, temperos e frutas para preparar as deliciosas comidas que só ela sabia fazer, Corvelo ficava eufórico, quase não dormia, de tanta ansiedade. Queria que chegasse logo a manhã seguinte para poder sentir aquele cheirinho gostoso da feira.              Na feira, Corvelo olhava tudo com atenção e curiosidade e, às vezes, se distraia olhando o colorido das frutas ou o bigode engraçado do sr. Manuel, e, não via quando alguém apressado dava-lhe um empurrão, ele, assustado, se encolhia. Mas, continuava curioso olhando tudo que podia, sentindo os cheiros e tentando identificar qual fruta ou erva exalava aquele cheirinho. Na verdade, era uma mistura de cheiros que, às vezes, o confundia, tinha o cheirinho gostoso da maçã, das mexericas, das hortelãs, da pimenta,..., E, ti

                                                                                       Penha Carvalho        O caracol Kaká era muito feliz, pois ele morava numa casinha muito bonita e confortável que o Papai do Céu dera-lhe para morar.     Era uma casa com muita praticidade, ele podia levá-la para todos os lugares, quando ele estava com sono, era só esconder sua cabecinha dentro da casa e dormir tranquilo, se ele resolvesse dar uma voltinha no jardim, saía levando sua casinha para se proteger do sol ou da chuva, pois ela tinha várias utilidades, até mesmo, proteger o indefeso Kaká dos ataques de seus predadores.       Num belo dia, o coitadinho do Kaká descobriu que sua casa estava com um probleminha no telhado, era uma goteira; coitado do caracol ficou todo molhadinho por causa daquela goteira que se instalou em sua casinha sem perguntar se podia. “Acho que ela sabia que se perguntasse, receberia um belo NÃO.” Quando a chuva passou, Kaká resolveu trocar de casa, mas, pa

                                       Tento falar-te de amor E de amor morrer por ti Busquei-te na cama vazia Quando a saudade doía E você não estava aqui. Nestas mal traçadas linhas, Tento dizer-te o quanto te amo. Entanto, sufocada pela dor Já nem sei mais quem sou. Se eu mesma, ou só dor. Ontem, na esperança que viesses, Arrumei a cama, nosso ninho de amor. Mas você não veio, Esperando-te ainda estou. Vem saciar minha sede Com seus lábios doces de mel. Venha tirar o amargo da solidão Que deixa em minha boca Um gosto amargo de fel. Onde está você agora? A noite já se faz senhora E você não está aqui. Já desfiz o ninho, Buscarei outro caminho, Mesmo sozinha, sem ti. O amanhã trará nova vida E quem sabe? Um novo amor.

www,clubedeautore.com.br

“Vinde a mim todos que estais cansados e oprimidos, e Eu vos aliviarei.” (Mateus 11,28) Às vezes, você sente-se fraca, Desencorajada. Tenha fé! Sua força e coragem Vêm de Deus. Se você sente-se perdida, Tenha fé! Deus irá a teu encontro. Se você está no escuro, Tenha fé! Deus iluminará teu caminho. Se você perder a esperança E não acreditar mais No ser humano, Tenha fé! Deus acenderá uma nova chama Em teu coração. S e o mundo te decepciona E seu verão tornou-se inverno, Tenha fé! O mundo se transcenderá. A primavera chegará Ao som de trombetas celestiais... Se você tem fé É porque Deus vive em você. E tudo mais será tão pequeno, Que passará despercebido. Tenha fé! Você será capaz de compreender E aceitar As adversidades que o mundo Oferece. Se você ainda não tiver fé, Faça uma prece. Deus te ouvirá e sua vida mudará. Tenha fé!

           João Gambá estava sempre espreitando na cozinha para ver se sobrava algum petisco que pudesse levar para o boteco como “tira-gosto”. Se chovesse bebia para esquentar, se fizesse sol bebia para refrescar. Dessa forma, estava sempre bêbado.          Esperava que Maricota, sua esposa, saísse da cozinha e raspava as panelas. Seus amigos de copo o esperavam ansiosamente, pois a comida da velha ranzinza era muito gostosa e, “beber sem um salzinho, era doze”!            Quando retornava à cozinha, Maricota ficava vermelha de raiva e ia até ao boteco falar desaforos para o safardana e seus comparsas. João, descaradamente, dizia: “Não fui eu!” Ela vendo que não tinha outra solução, voltava para casa, “Pê da vida”.          Num desses acessos de raiva, tramou uma vingança para o campeão da cachaça. Preparou uma bela feijoada e temperou com um tempero especial. Purgante em dose cavalar!          Como de costume o “gambá”, que mais parecia um gatuno, adentrou a cozinha