CANTO DE LIBERDADE
Na rua onde eu morava havia um pomar, daqueles bem frondoso, onde cantava uma sabiá. O homem cheio de encanto de salto, como num assombro, tomou posse da ideia de ter só pra ele aquele canto. De alçapão em punho rogou à Nossa Senhora que tivesse sorte enganando o bichinho como a vida engana a morte. Não demorou-se muito já na gaiola ele tinha o sabiá mudo de susto porque cantar motivo não via.