Chegou cedo para ser o primeiro a ser atendido; no entanto, a prioridade naquele dia, era dos pacientes internos. Cadeiras de rodas e macas passavam por ele, empurradas por enfermeiros que traziam um interminável número de pacientes... Seu coração, que já não andava muito bom, começou a sentir a pressão da ansiedade e, palpitações surgiam aos borbotões. Ajeitava-se na cadeira desconfortável da sala de espera, olhava os outros pacientes - companheiros solitários na ansiedade - e suspirava... Levantou-se, deu uma volta, tomou um copo de água, mas sua garganta continuava travada. Quando, enfim, o médico o chamou para fazer o exame. O resultado não foi outro... estava infartando!