FENIX POEMA

Afunilando-me no funil da vida adaptei cada movimento tirei da vida o tormento e vivi cada momento como se fosse o último. comigo é assim: Tudo no superlativo! Tomando vento na cara pra acordar, pois se dormir Ururau me engole. Ferramentas em punho vamos trabalhando o amor,  a caridade, o bem... sempre "sem olhar a quem"... E nesse vem e vai da vida, construo meu castelo não é imponente como o do rei mas com certeza, muito mais belo e puro; pois nele reside Valores Humanos.

                                                          Piu-Piu era o pintinho Que a mamãe galinha esperava, Cuidadosa e com muito carinho O aquecia debaixo da asa. Passou algum tempo E, Piu-Piu quis sair do ovo, Não era mais clara e gema, Era um pintinho formoso. Piu-Piu, muito corajoso, Começou a bicar... Bicou, com força, o ovo, Até um buraco se formar. Suspirou aliviado, Agora, podia respirar, Lá dentro estava abafado, Tinha medo do ovo o sufocar. Olhando pelo buraco viu a mamãe chegando. Ela, muito emocionada, Pegou o Piu-Piu com jeito, Arrumou sua caminha, Era um ninho perfeito! Feito de folhas e penas Era confortável e macio, Ali, Piu-Piu ficaria seguro, Não sentiria medo nem frio.

Em 2012 os raios X do sol podem afetar os aparelhos eletrônicos. Os telefones e os computadores já dão sinais de desordem. Com tudo isso, ficou uma pergunta a me encomodar: Quem tem marca-passo, passará dessa para melhor? Ou continuará marcando o passo, O compasso e o descompasso do coração? É melhor se certificar... Dizem que o mundo vai acabar... Balela, quem acaba nós nós. A Terra, de uma sapiência inexplicável, Se regenera e expurga tudo que a destrói. Seremos, nós seres humanos "cupinizidados", Roedores, destruidores da nossa amada e idolatrada Terra? Seremos expurgados como a matéria virulenta que destrói um organismo? Ou mudaremos nossa história, mudando nossas atitudes?

Água em forma de vapor Na solidão do infinito Chora de saudade e amor Q uer voltar à terra Reencontar seu mar Rever os riachos e vales E, suavemente descansar. Descansar nos leitos dos rios Enfrentar novos desafios Levar vida ao deserto Ver florescer de perto As flores no sertão. Depois, elevar-se ao céu, Cumprindo o seu ciclo Fazendo chover de novo Descortinando seu véu.

Enquanto aos borbotões Maria dizia que me amava; eu pensava com meus botões: __Que mulher chata!  "Coitadinha da Maria..."

A  arte de viver                             se pluraliza                                                 em todas as artes.                      

Nunca conte um segredo a mais de um alguém. Pois o outro contará para mais um e, logo, sabendo... ...serão mais de cem.

Bandeira branca no céu tremula... Enquanto filho pródigo o pai adula.

Já se foi o tempo Em que charuto no dedo dava charme. Mas, descobriu-se, que no pulmão, dá câncer... Charmoso é dedo sem charuto! Boca cheirando à menta! Sorriso branquinho! E a vida? Ganha-se mais um tempinho...

A cada 100 poetas 99,9 falam de amor. A cada 100 poetas 99,9 descrevem o amor. A cada 100 poetas 99,9 escrevem sobre o amor. A cada 100 poetas 100 usam o amor; 100 sofrem por amor; 100 escrevem por amor; 100 sobrevivem por amor.

A vida canta para mim seu encanto... sem destino, ando... e não vejo nada. Nada tem sentido, e tudo, ao mesmo tempo. Vagar sem destino pelo desconhecido, cabelo ao vento e, na cabeça, nenhum pensamento. Sem destino existo nada sinto. Desisto, enfim. Descanso em paz?

Sempre que estou sozinho Sinto Tua mão a me guiar Ouço Tua voz dizendo: “Filho, nos meus braços vem descansar Entregue-e sua vida Seus problemas e seu coração Deixe-me guiar seus passos Dá-me tua mão Filho, eu quero seu bem Não importa o que fizeste Seu passado já apaguei Vida nova agora tu tens. Deixe Eu te guiar Suas lágrimas enxugar Em teu coração quero morar Porque te amo Voltarei pra te resgatar Comigo na eternidade vais morar.

Um burro procurava comida Como era burro tudo servia E nada lhe agradava Olhava o mato e escolhia Saia para o pasto e comia Atravessava a estrada E sorria. Sorria num sorriso matreiro Derrubara um motoqueiro. Seu dono resolveu vendê-lo Dada sua levadisse. Coitado! Foi comprado por um homem mais burro que ele. Afinal,ele era burro por excelência. Seu novo dono o colocou no matagal. Ele olhava, escolhia... Sentia saudade do pasto que tinha... Arrependeu-se de ter atravessado a estrada, Foi aí que sua inteligência de burro foi despertada: ___Ah, que saudade do meu antigo dono!

           Era uma vez...          Um menino muito triste que morava em um pequeno apartamento na cidade, não tinha muitos amigos, por isso era tão triste. Sua vida se resumia em ir para a escola de manhã, depois da escola tinha aulas de informática nas segundas, quartas e sextas; nas terças e quintas tinha aulas de inglês; aos sábados jogava vídeo game, e aos domingos ia almoçar na casa dos avós.        Não fazia nenhum tipo de esporte, aos dez anos, ainda não sabia andar de bicicleta. Era um menino franzino,  n uma tarde, Daniel teve que voltar sozinho pálido, de olhar tristonho, apesar de muito inteligente.Todos os moradores do prédio gostavam dele, era um menino muito educado, cumprimentava a todos com uma voz tão fraquinha que as pessoas quase não ouviam. Sua mãe ficava orgulhosa por ter um filho tão calminho e estudioso, não percebia a tristeza que abatia seu filho. Quando recebia elogios, seus olhos brilhavam e, afagava a cabecinha do pobre Daniel, dizendo: “Você é

Na calçada da fama deixei minha marca, na estrada da vida busquei a felicidade... A fama se foi, a felicidade não veio; vivi de ilusão em pleno devaneio.

Querendo ser borboleta A lagarta se encasulou. Querendo ser mais bonita A feia se maqueou. Querendo ser livre Zumbi se quilombou. 20 de novembro - Dia da Consciência NEGRA  no Brasil

O sapo disse pra sapa que não queria mais morar no brejo porque príncipe que se presa não pode viver na lama.

                                      Se crerem, receberão o que                                      pedirem em oração”                                                          (Mateus 21,22) Crede e orai Deus te ouvirá. Pois sabe da tua intenção mesmo antes que o desejo se mostre em teu coração. Ore e sinta-se ouvido m esmo estando na mais pura solidão. Para Deus não existe distância, tempo, lugar ou aflição Ele vem e te ouve seja qual for a condição, na tempestade ou na bonança seja adulto ou criança no desespero ou na esperança na alegria e na dor o remédio certo vem do céu e se chama Amor.                                                        

         Hoje o dia amanheceu silencioso - um silêncio que chama à atenção – Dora levantou-se tentando, ainda, entender o sonho que tivera à noite passada. Sentia seu corpo dolorido, a cabeça parecia explodir e, tudo a sua volta girava. Caminhou até o banheiro, cambaleante, sentia náuseas e tremia, ao se olhar no espelho viu seu rosto transfigurado, não era mais a Dora de rosto meigo e cabelos cacheados; era, agora, um ser estranho com ares indígenas. Seu rosto pintado com cores fortes contrastava a pele morena que tomou o lugar da brancura angelical tão comumente vista por ela todas as manhãs naquele mesmo espelho. Segurou com força na borda da pia tentando não cair, as imagens em sua mente eram tenebrosas, sentiu o chão sumir debaixo de seus pés, tremendo e suando frio, vomitou.             Não saberia dizer quanto tempo ficou desmaiada; despertando, levantou-se, ainda tonta, e tomou um banho quente na esperança de que todo aquele mal estar fosse pelo ralo junto com a água que e

Deitar-me-ei na relva Ouvirei o canto dos pássaros Enquanto o orvalho molha meu rosto Meus cabelos grisalhos Demonstrarão meu cansaço Os olhos ressequidos As carnes murchas Os olhos opacos E, o coração batendo... Devagar... Olharei o céu Num suspiro profundo Darei adeus ao mundo.

Em terra de cego, quem tem um olho é rei.

ALEMBRAR - lembrar-se de algo ANDANO - andando ANOZE - amêndoa AQUI! - interjeição com sentido de "preste atenção" ARROZ COM LEITE - arroz doce ASUNHA – as unhas. (Ex. Preciso cortar asunha) AVUAR - voar (Ex. o pásaoro avuou) BAIANADA - barberagem no trânsito BANANA CATURRA - banana d'água; nanica BALANGAR BEIÇO - falar muito, falar desnecessariamente BALANGO - balanço BALEBA - bola-de-gude BATE-ENXUGA – peça de roupa usada com muita frequência. BATUÉRA- sabugo de milho BEIÇO- Lábios BERNE – mosquito berne; mosquito grande, pernilongo. BICICRETA – bicicleta BICHINHA - moça cujo nome se esqueceu BICHINHO - rapaz cujo nome se esqueceu BREGANHA - barganha, troca. BREGUEÇO, BREGUETE - obejto qualquer CABELO DE PICO – cabelo pixaim CABRUNCO - xingamento = carbúnculo CACHORRO DE CAMBÃO – homem que não tem opinião própria; masculino de Maria-vai-com-as-outras. CANAVIAL DE CANA - canavial CANTANO – cantando CARDENO – caderno CHICRETI – chiclete CRÉBI

Deixei de ser professora Para ser mãe profissional, Nas horas vagas, sou poeta. Ser mãe é muito bom. Ser poeta é sensacional! Ser professora, entanto.... Ser mãe me realiza. Ser poeta me transcende. Ser professora é difícil, Não sei lidar com gente... Dou-me muito bem com as palavras. Elas, sim, é que me entendem E eu as entendo também. As palavras explicam tudo Mas, às vezes nem as mais sábias Conseguem explicar as pessoas, suas atitudes... A caneta, minha analista. O papel, meu divã. Não tenho medos Nem traumas... Nessa estrada poética é que me encontro! E a vida? Fica uma beleza!

         Pobre vive porque é teimoso! Ultimamente, até depois de morto tem que ser teimoso também, do contrário corre o sério risco de não ser enterrado.          Hoje presenciei uma cena bastante incomum e sinistra, que sucedeu a uma velhinha do asilo onde faço visitas semanalmente, a infeliz morrera de velhice. Abandonada pelos filhos viera morar no asilo quando completou setenta anos, desde então, nunca mais os viu; ontem ganhou um presente de grego, completou noventa e sete anos e ganhou de presente a morte. Nenhum filho foi localizado para providenciar o féretro, mas a pobre coitada não poderia esperar, tinha que ser enterrada e o asilo não tinha dinheiro para as despesas. Conseguiram, a muito custo, um caixãozinho doado pelo dono da padaria que costumava doar pães para os velhinhos todos os dias.          Enquanto os funcionários do asilo corriam atrás do caixão, a defunta esperava, sem pressa. Enfim, o tão esperado ataúde chegou, arrumaram a velhinha e não perderam tempo,

            Belinha era uma barata muito curiosa, gostava de novidades e estava sempre bisbilhotando através das frestas para saber as notícias antes das outras. Num belo dia, estava passeando na cozinha quando ouviu a dona da casa dizer que haveria uma festa para comemorar seu aniversário, a baratinha ficou logo entusiasmada. Já pensava em que roupa vestir, se o sapato combinaria com a roupa, qual penteado iria usar, etc. Ficou tão distraída que não viu a vassoura chegando perto, tomou uma vassourada e ficou tonta, saiu correndo e, com muita sorte, conseguiu escapar com vida, mas infelizmente, quebrou uma perninha.          Chegou em casa se arrastando, apoiada num palito de dentes que encontrou pelo caminho. Sua mãe veio depressa trazendo uma cadeirinha para que ela se sentasse e foi logo dando uma bronca na coitadinha. “Eu já avisei para não sair durante o dia, é perigoso, minha filha.” A mãe ia falando e Belinha nem ouvia, só pensava na festa.          Sua mãe chamou o sen