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Mostrando postagens de julho, 2018

AMOR FÊNIX AMOR

Numa madrugada fria bateu-me à porta um sujeito franzino, olhos esbugalhados, corpo trêmulo, faminto... Apiedei-me do flagelo esfarrapado cuidei dele com carinho, aqueci seu corpo gelado, alimentei seu apetite animal. Cuidei dele com carinho, aconcheguei-o junto à lareira, juntos, atravessamos a madrugada. Ao amanhecer, fiquei estupefata! Sentado à minha frente um lindo estranho olhava-me, perguntei-lhe sobre o estranho a quem havia acolhido, com voz suave e olhar fraterno, respondeu-me, sereno: Eu sou aquele por ti acolhido, morto eu estava, zumbi vagueante! Acolheu-me sem perguntas. Fênix que sou, outra vez vivendo estou, eu sou o Amor, por muitos esquecido, por outros, sufocado por ti ressuscitado!