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OS CAMPOS DOS GOITACASES

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Texto escrito em parceria com  Mariana Carvalho. Dos campos dos Goitacazes Ouviu-se um brado guerreiro, Dos donos desta terra, Um brado derradeiro. Em nome do progresso Disfarçando a ambição Deu-se largo processo “da nobre” apropriação. Da vida selvagem e livre Restou pouco pra se ver Bichos, campos e índios Começaram a desaparecer. Da vida que era bela Feliz, sem perseguição, Tornou-se um inferno de guerra Movida pela ambição. Os donos da terra em termos Os nobres índios guerreiros Lutaram flecha a flecha Atacando os outeiros. Mas o homem branco sagaz Escravizava os mais fracos De Portugal comandava tudo Enviando mais homens com seus barcos.   Das guerras e das doenças Os índios amantes da paz Foram dos campos dizimados Resistindo, ainda, os Goitacás. Povo forte e valente Amante das liberdades das manhãs Tiveram seus sonhos alquebrados Pelos Sete Capitães. De resto sobraram as canas Oh! Os b

TEMPOS MODERNOS

                                                                                                                          Antigamente se tratava com respeito   Ao papai e ao vovô A tudo que ele dizia A gente respondia: __Sim, Sinhô! Pra mamãe e pra vovó A resposta era da hora Ela falava e logo ouvia: __ Sim, senhora! Mas o tempo foi passando E os costumes mudaram, O carinho e o respeito, Os adolescente mataram. Um dia fui rebelde Como todo adolescente Fiz mamãe chorar E a fiz ficar doente. Doente de preocupação De angústia e tristeza Foi aí que abri os olhos E enxerguei com clareza. Que na vida o que temos De mais nobre valor São nossos pais, nossos avós Por isso devemos trata-los com amor.     É coisa de gente boba Achar que tá pagando mico Ter vergonha de amar, economizar o respeito Achando que vai ficar rico. Quem respeita é respeitado E recebe tudo em dobro Quem dá carinho e respeito Dá à vida um novo