CANTO DE LIBERDADE


Na rua onde eu morava
havia um pomar,
daqueles bem frondoso,
onde cantava uma sabiá.

O homem cheio de encanto
de salto, como num assombro,
tomou posse da ideia
de ter só pra ele aquele canto.

De alçapão em punho
rogou à Nossa Senhora que tivesse sorte
enganando o bichinho
como a vida engana a morte.

Não demorou-se muito
já na gaiola ele tinha
o sabiá mudo de susto
porque cantar motivo não via.

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