As janelas do barraco
olham a cidade
O asfalto quente
queima os pés do menino
descalço.
O fuzil grita!
Todos se escondem.
E, quem se atrasou,
Encontrou a porta fechada E a bala perdida.
Era uma vez um AVIÃO Que sonhava em ser passarinho Então saiu pelo céu Batendo as asas devagarzinho. Lá no céu ele pôde ver Um BOI no campo pastando Viu uma CASA muito alegre E um menino jogando DADO Perto da casa tinha uma ESCOLA Onde todos aprendiam que a letra F Escreve FAROFA e FORMIGA E deixa a gente FELIZ O avião ia voando E descobrindo coisas lindas Viu um GATO colorido E se assustou com um HELICÓPTERO Viu também uma IGREJA Com um padre na JANELA Viu a LUA de pertinho E procurou outro caminho Resolveu olhar o MAR Atravessou o oceano E viu um grande NAVIO No navio tinha um velho Que usava ÓCULOS O velho era pescador Que fisgou um grande PEIXE Chegou do outro lado do mundo E viu um QUERO-QUERO Viajou mais um pouco Procurando por um RATO Mas acabou encontrando um SAPO Um TATU e um URSO Que comiam UVA XI ! Viajou tanto que deu ZEBRA Acabou a gasolina. Mas como ele era um avião-passarinho Foi só comer um p
Senhor, o que queres de mim? Traga-me um bálsamo para curar minha dor. Senhor, aceite este corpo sem medo de amar vem embriagar-se em meu seio e cheio de desejo vamos voar! Voar para onde, minha pomba? Parece-me ainda tão criança e, seria infame amar-te minha doce menina. Estás doente de amor não há outro bálsamo para sua dor que não seja, do meu corpo, o calor. Tua pureza alegra-me renova minha alma menina ainda que és... tua pele apessegada teu cheiro de manhã teu olhar brilho de sol... Senhor! Que queres, então? Pediste-me um bálsamo; o que posso eu trazer? Cara minha, ver-te já cura-me! Senhor, meu senhor, não afaste-se de mim! Não devo contagiar-te com minha doentia paixão tua imagem tão pueril necessita ser preservada. Posso ser o teu bálsamo! Dou-te metade de minha pureza e outra metade de minha vida. Assim, serás jovem outra vez! Não, doce menina! Não posso aceitar. Já vejo-me na lúgub
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