REVELAÇÃO
A vida
revela-se diante dos meus olhos
Na luz
advinda dos raios de sol;
Releva-se
no farfalhar das folhas ao vento,
No vôo
rasante da harpia,
Que
sobrepuja sua presa,
Anunciando-lhe
a morte.
Revela-se
no bater de asas das borboletas
Que, num
ínfimo tempo, vive intensamente
Nossa cinzenta
vida.
A vida é
assim...
Quando
mesmo se espera
Entrega-se
à morte
Surpreendendo
outras vidas.
Entanto, a
morte não é o fim:
Morre o
fruto para nascer a semente
Morre a
lagarta para nascer a borboleta
Morre a
carne para libertar o espírito
Que continua
numa outra vida...
Comentários
Postar um comentário