SAUDADE FRIA, SAUDADE VAZIA
Encostada na parede fria,
Deitada no molhado chão
Pela janela eu via
A garoa caindo...
Tremendo de frio sacudia meus ossos,
Numa tentativa inútil de desfazer o esqueleto
E, montá-lo novo, de novo.
Na tristeza do seu olhar
Via espelhada minha alma fria,
Que, ora vazia,
Jazia ao léu.
A vontade de um abraço,
O desejo de um beijo e,
Uma dúvida no ar:
“Será que ainda sei amar?”
Ah! Saudade vazia,
Triste companhia
Que teima em me acompanhar...
Ah! Saudade sem fim,
Que a espera de mim
Vive a me espreitar.
Espreita-me no espelho,
Na janela, no chuveiro...
Pelo ribeirão a refletir meu andar.
Sozinha, na parede fria, sou mais uma alma a penar.
Deitada no molhado chão
Pela janela eu via
A garoa caindo...
Tremendo de frio sacudia meus ossos,
Numa tentativa inútil de desfazer o esqueleto
E, montá-lo novo, de novo.
Na tristeza do seu olhar
Via espelhada minha alma fria,
Que, ora vazia,
Jazia ao léu.
A vontade de um abraço,
O desejo de um beijo e,
Uma dúvida no ar:
“Será que ainda sei amar?”
Ah! Saudade vazia,
Triste companhia
Que teima em me acompanhar...
Ah! Saudade sem fim,
Que a espera de mim
Vive a me espreitar.
Espreita-me no espelho,
Na janela, no chuveiro...
Pelo ribeirão a refletir meu andar.
Sozinha, na parede fria, sou mais uma alma a penar.
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