As janelas do barraco
olham a cidade
O asfalto quente
queima os pés do menino
descalço.
O fuzil grita!
Todos se escondem.
E, quem se atrasou,
Encontrou a porta fechada E a bala perdida.
Eu pesco sonhos, folhas, flores Colho da vida sorrisos, amores e dores Porque na vida Nem tudo são flores Há espinhos, ferrolhos mágoas e rancores... Mas prefiro ser mestra de mim mesma Sair pelos campos semeando esperança Que, desde de criança, aprendi a semear. Esperança de me curar De não deixar a mágoa entrar E no meu coração querer morar. Semeio a esperança de ver nos outros O reflexo do meu olhar Olhar de amor, fraternidade e perdão Porque sem a fraternidade Não há salvação. Poema inspirado pela beleza de um sorriso num sublime momento de paz e alegria fugaz. @carolmcdara pra você!
Um ser poeta não quer briga com ninguém Apenas quer expressar em palavras Todo amor, todo bem. Não duvide dessa alma que ama E quer ser amada Um ser poeta não quer briga com ninguém Quer ser é fazer feliz, apenas, Mais nada!
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