AMOR PARADOXAL


Dor que dói sem doer
Ferida que sangra sem se abrir

Sol que queima na escuridão
Boca amarga da paixão.

Gafanhotos roedores de sonhos
Infestam meu pomar de amor
Sanguessugas cruéis
causam-me dor.

Urubus carniceiros estão aqui
Belicosas feras a sondar
As sombras do meu coração
Prestes a me devorar.                                                                    
                                           
Flor despetalada ao vento
Caranguejo sem pés a rolar
Turbilhão de imagens no céu
Eu nua, sem véu... vivo a chorar.

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