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Mostrando postagens de fevereiro, 2014

VAGALUME- poesia infantil

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Brilhando na noite Pra lá e pra cá Brilhando no escuro... O que será? Acende e apaga Sobe e desce... Estrelinha na noite! É com o que se parece. Quem sabe dizer O que será? São vagalumes  Que vêm me alegrar!                                                                                       Imagem: Google

SAPO NA LAGOA

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Sapo na lagoa Cantando à noite inteira Fazia pose de galã  Pra conquistar uma companheira. Um dia encontrou  Uma rã muito faceira Pensando que era sapa Entoou a cantareira. A rã se assustou E saiu em disparada O sapo ficou só Com a cara emburrada.

SOTURNO

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Baratas, na podridão noturna, Batem as asas Espalhando morte, Imundície e dor. Ratos de esgoto Transformam em comida O que ontem era flor. Luz fugidia Ilumina meu rosto sem cor Batom desbotado Olhar apagado... Fim do tempo "pra sempre juntos" Agora eu sei Jamais começou. Morro sem paz Você me deixou... Mas eu voltarei E te amarei Pra ensinar a me amar.

GÁRGULAS

Triste tristeza a rondar-me Novamente, de novo! Rasga meu peito Causa-me nojo. Enojada da vida Não vejo saída Pra tanta escuridão Quero fugir, já não posso Gárgulas à espreita Sussurram terror Um anjo, hoje ainda Verá-me caída Salvará meu coração Não aguento esse troço Que entre traças e troças matam-me de amor.

AMOR PARADOXAL

Dor que dói sem doer Ferida que sangra sem se abrir Sol que queima na escuridão Boca amarga da paixão. Gafanhotos roedores de sonhos Infestam meu pomar de amor Sanguessugas cruéis causam-me dor. Urubus carniceiros estão aqui Belicosas feras a sondar As sombras do meu coração Prestes a me devorar.                                                                                                                 Flor despetalada ao vento Caranguejo sem pés a rolar Turbilhão de imagens no céu Eu nua, sem véu... vivo a chorar.

PRA SEMPRE SOLIDÃO

Quanta dor no peito! Coração em desassossego, Cabelo em desalinho, Lágrimas descem num turbilhão... Um suspiro reprimido Acelera o coração. Saudade não sei de que... Tristeza que vai, Tristeza que vem. Dor atroz que corrói min'alma Deixando frios os meus dias E, no silêncio, vazio Meu espírito se desfaz. Sinto saudade de um tempo Que nunca existiu. Triste, vago, sozinho... Amigos? Não os tenho. E por mais que eu.queria não ver, A solidão me visita; Pois quem eu queria Jamais esteve aqui.